O Historiador francês Marc Ferro, foi um pioneiro na incorporação do cinema como fonte para o entendimento das ideologias e mentalidades dos sujeitos da História. Segundo Ferro, "estudar só o cinema é um absurdo, como também é um absurdo estudar o mundo sem o cinema". Para o historiador, o filme seria uma importante fonte para revelar tanto aquilo que o autor busca expressar – que está contido na narrativa, as ideias sobre determinados personagens, fatos, práticas ou ideologias – como para se perceber o que não se queria mostrar, como os modos de narrar uma história, a maneira utilizada para marcar as passagens do tempo, os planos de câmera. Ferro defende assim que, através do filme, chega-se ao caráter desmascarador de uma realidade político e social.
Já se disse que "a História é o estudo do homem no Tempo". A definição foi proposta por Marc Bloch por volta de meados do século XX, mas hoje parece tão óbvia que já deve ter sido mencionada inúmeras vezes em obras de historiografia, e certamente na maioria dos manuais de História. No entanto, quando Marc Bloch a propôs, estava confrontando esta definição a uma outra que também parecera perfeitamente óbvia aos historiadores do século XIX: "a História é o estudo do Passado Humano". Atividade
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